#Resenha - Uma Praça em Antuérpia, de Luize Valente - Grupo Editorial Record, Catálogo Literário
Sinopse:
Uma Praça em Antuérpia - Após sua estreia literária com O segredo do oratório, sucesso de público e crítica, Luize Valente volta a mergulhar, de maneira ainda mais surpreendente, na história de uma família de migrantes em Uma praça em Antuérpia. Com domínio da narrativa, que vai e volta do ano-novo de 2000 em Copacabana para os anos da eclosão da Segunda Guerra na Europa, Luize reconstitui a desgraça imposta pelo nazismo aos judeus, razão pela qual muitos deles viriam fazer a vida no Brasil.
Reunindo sensibilidade pelo drama humano e extensa pesquisa histórica, Luize retrata a chaga do nazismo na miudeza do cotidiano, na intimidade das famílias alemães e europeias, com bárbaros desdobramentos em Portugal, no lar de Clarice e Olivia, de onde a narrativa parte para ganhar o mundo e o Brasil. Acompanhamos a fuga de Clarice e seu marido, o pianista judeu Theodor, por grande parte da Europa, sempre um passo à frente da perseguição nazista, fuga que leva parte da família a cruzar o oceano. Como se não bastasse essa narrativa de tirar o fôlego, Luize presenteia o leitor com um final emocionante e totalmente inesperado.
Resenha:
É na cadência das palavras de Luize Valente que o leitor é embalado e levado para dentro de uma história linda e comovente - para dentro da vida de Olivia e Clarice, irmãs gêmeas nascidas ao Norte de Portugal no ano de 1916 e também à descoberta de um grande segredo.
Luize Valente usa como pano de fundo um fato histórico angustiante e marcante que foi a Segunda guerra mundial.
A história passa a ser narrada por “Olivia” já no ano de 2000, em Copacabana, que depois da morte do filho Luiz Felipe sente-se vulnerável e abre seu coração para sua neta Tita e revela um grande segredo.
Olivia passa a narrar a história intercalando o passado e o futuro, - do nascimento das irmãs gêmeas Olivia e Clarice, até 1940 onde viveu uma trajetória angustiante - que grávida, junto de seu marido judeu Theodor e seu filho Bernardo de três anos fogem da guerra, assim presenciamos todo horror causado pelos nazistas, e o ano de 2000 que junto da neta, retorna à cidade onde viveu com seu grande amor e lá o destino lhe reserva uma emocionante surpresa.
Uma Praça em Antuérpia é uma história cativante e comovente, Luize escreve de maneira fluída que prende o leitor do início ao fim, a cada página uma comoção e um misto de sensações extremas, uma história que nos envolve em um mundo de tragédias, dores, perdas, mas também de amor e solidariedade.
Todo relato aqui transmitido de maneira tão intensa, nos faz enxergar de maneira única toda dor e terror vivido pelas pessoas nessa época tão conturbada que foi a segunda guerra mundial.
Além desse pano de fundo histórico que Luize Valente resgata de maneira tocante tantos acontecimentos, ela enriquece a trama com personagens únicos, fortes e cativantes, cada qual à sua maneira e essência.
A trajetória vivida pela família Zus, toca o coração do leitor, em especial a luta de Theodor para salvar a família da guerra, para mim Theodor se tornou um herói.
Realidade e ficção se misturam, Luize tem esse poder com as palavras, ela nos arrebata e nos faz transbordar em sentimentos dos mais variados.
Encantei-me pela escrita da autora e sua criatividade, ela consegue dar leveza às palavras deixando a leitura prazerosa, rápida e de uma intensidade surpreendente.
O final foi comovente, daqueles que embargam a voz e trazem lágrimas aos olhos.
Fazia tempo que eu não tinha o imenso prazer de ler um romance brasileiro tão maravilhoso como esse.
Uma Praça em Antuérpia ganhou um espaço especial na minha estante e se tornou uma leitura inesquecível.
Recomendo.
A capa é linda e passa um ar de nostalgia já no primeiro olhar, é a Editora Record surpreendendo sempre.
É na cadência das palavras de Luize Valente que o leitor é embalado e levado para dentro de uma história linda e comovente - para dentro da vida de Olivia e Clarice, irmãs gêmeas nascidas ao Norte de Portugal no ano de 1916 e também à descoberta de um grande segredo.
Luize Valente usa como pano de fundo um fato histórico angustiante e marcante que foi a Segunda guerra mundial.
A história passa a ser narrada por “Olivia” já no ano de 2000, em Copacabana, que depois da morte do filho Luiz Felipe sente-se vulnerável e abre seu coração para sua neta Tita e revela um grande segredo.
Olivia passa a narrar a história intercalando o passado e o futuro, - do nascimento das irmãs gêmeas Olivia e Clarice, até 1940 onde viveu uma trajetória angustiante - que grávida, junto de seu marido judeu Theodor e seu filho Bernardo de três anos fogem da guerra, assim presenciamos todo horror causado pelos nazistas, e o ano de 2000 que junto da neta, retorna à cidade onde viveu com seu grande amor e lá o destino lhe reserva uma emocionante surpresa.
Uma Praça em Antuérpia é uma história cativante e comovente, Luize escreve de maneira fluída que prende o leitor do início ao fim, a cada página uma comoção e um misto de sensações extremas, uma história que nos envolve em um mundo de tragédias, dores, perdas, mas também de amor e solidariedade.
Todo relato aqui transmitido de maneira tão intensa, nos faz enxergar de maneira única toda dor e terror vivido pelas pessoas nessa época tão conturbada que foi a segunda guerra mundial.
Além desse pano de fundo histórico que Luize Valente resgata de maneira tocante tantos acontecimentos, ela enriquece a trama com personagens únicos, fortes e cativantes, cada qual à sua maneira e essência.
A trajetória vivida pela família Zus, toca o coração do leitor, em especial a luta de Theodor para salvar a família da guerra, para mim Theodor se tornou um herói.
Realidade e ficção se misturam, Luize tem esse poder com as palavras, ela nos arrebata e nos faz transbordar em sentimentos dos mais variados.
Encantei-me pela escrita da autora e sua criatividade, ela consegue dar leveza às palavras deixando a leitura prazerosa, rápida e de uma intensidade surpreendente.
O final foi comovente, daqueles que embargam a voz e trazem lágrimas aos olhos.
Fazia tempo que eu não tinha o imenso prazer de ler um romance brasileiro tão maravilhoso como esse.
Uma Praça em Antuérpia ganhou um espaço especial na minha estante e se tornou uma leitura inesquecível.
Recomendo.
A capa é linda e passa um ar de nostalgia já no primeiro olhar, é a Editora Record surpreendendo sempre.